“A Garrota de São Pedro” é uma viagem ao coração do sertão — onde a poesia rima com o pó da estrada, o som da viola e o riso debochado de quem já viu de tudo. Neste episódio, mergulhamos nessa narrativa nordestina cheia de humor, mistério e religiosidade, escrita e interpretada por Eldevan com o espírito do cordel e o balanço da viola. A canção nasce do encontro entre o sagrado e o profano. Cada verso carrega cheiro de terra molhada, som de cigarra e superstição antiga: fala de rezas, promessas, assombrações e paixões — tudo temperado com o sarcasmo que só o povo do interior sabe usar. A “Garrota” não é uma mulher comum; é uma lenda viva, metade encanto, metade perdição. Uma figura que faz o riso virar arrepio. Durante o episódio, exploramos o processo criativo de Eldevan, as influências de causos e prosas nordestinas e o uso da inteligência artificial na produção musical, que aqui atua como um novo tipo de “contador de histórias”, preservando o tom rústico enquanto amplia o univer...
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