Havia um tempo em que Marcos acreditava que o amor era para sempre. Foi em uma festa de rock que ele conheceu Elisângela, apresentada por um amigo em comum, Pedrosa. Eles descobriram um gosto em comum por uma banda favorita, e logo estavam rindo e conversando como se se conhecessem há anos. A noite foi mágica, e dali surgiu um romance que parecia resistir a qualquer tempestade.
Mas o destino reservava desafios. Em um período de incertezas, Pedrosa, movido por inveja, inventou uma falácia sobre Marcos ter traído Elisângela. A desconfiança cresceu como uma tempestade de verão, rápida e devastadora. Mesmo inocente, Marcos viu o relacionamento se desmanchar, como um castelo de areia levado pelo vento.
Marcos e Elisângela tentaram se reconciliar, mas as marcas da desconfiança eram profundas. Um dia, após uma discussão, Elisângela deixou uma carta explicando sua partida, e Marcos se viu sozinho, tentando juntar os pedaços de um coração partido.
Ele voltou à praça onde costumavam se encontrar para ver o nascer da lua cheia. Aquela luz prateada iluminava o céu de forma deslumbrante, mas agora trazia apenas lembranças de um amor que se desfez.
Naquela praça, entre a brisa suave e o silêncio da noite, Marcos entendeu que alguns amores são como castelos de areia — lindos, intensos, mas frágeis diante das marés do tempo. E mesmo que o rádio tocasse I'll Be There for You, ele sabia que algumas promessas não resistem às tempestades.
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