Há canções que nascem do silêncio — não o silêncio de fora, mas aquele que se instala dentro da gente quando a saudade decide ficar. “Dianna” nasceu assim.
Escrevi essa música em uma noite comum, sentado, revivendo lembranças que pareciam adormecidas. A cada verso, eu sentia como se o tempo voltasse um pouco… como se aquele amor, que já partiu, ainda respirasse nas entrelinhas da minha memória.
A sonoridade segue o espírito das grandes power ballads dos anos 80 — guitarras limpas, piano melancólico e uma emoção que cresce como um pôr do sol que se recusa a terminar. Quis que Dianna tivesse esse ar de cinema: uma cena lenta, iluminada apenas pela luz suave da lua entrando pela janela, e alguém sozinho no sofá, perdido entre o que foi e o que nunca será.
A letra fala de ausência, mas também de resistência — de como um coração, mesmo ferido, continua a bater no compasso de uma lembrança.
Não é uma canção sobre desistir, mas sobre entender que o amor, às vezes, é feito de partida.
Cada palavra carrega um pouco da minha verdade, e cada nota foi pensada pra tocar quem também já sentiu a dor de lembrar e, ao mesmo tempo, a beleza de ter vivido algo real.
“Dianna” é mais que uma música — é um retrato do que o tempo não apaga.
Ouça. Sinta. Viva o momento.
— Eldevan Lobo
Comentários
Postar um comentário
Comente, dê sua opinião, ela é muito importante para nos.