“Romeu Cachorro” nasceu do choque entre dois mundos: o da roça e o da metrópole, o do coração partido e o do corpo que ainda insiste em dançar.
Eldevan construiu essa música como quem mistura saudade e neon num mesmo copo.
A letra é um desabafo apaixonado — a história de alguém que vive o amor como um vício, entre promessas quebradas, reencontros dolorosos e o medo da solidão. A figura do “Romeu cachorro” é a metáfora perfeita para o amante que foge, trai e volta, deixando pedaços de si em cada mentira.
Musicalmente, “Romeu Cachorro” é uma ousadia. O synthwave, com seus sintetizadores etéreos e batidas retrô, se une ao sertanejo romântico para criar um novo gênero — o Sertawave, onde a nostalgia oitentista encontra o drama emocional das canções brasileiras.
O resultado é uma faixa intensa, cinematográfica, que faz o ouvinte querer dançar e chorar ao mesmo tempo.
É o som de um coração partido que ainda pulsa sob o brilho das luzes de néon.
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