Ano: 2030. Cidade: São Luís – Maranhão. Jemeson era um compositor introspectivo, conhecido por caminhar à beira-mar no fim das tardes, sempre com seu violão às costas. Desde a perda de sua mãe em 2027, ele passava horas trancado em seu quarto, compondo canções que nunca mostrava a ninguém. Mas naquele verão de 2030, algo mudou. Foi em um domingo abafado, quando o céu estava pintado de tons dourados, que ele a viu pela primeira vez. Galena. Ela surgiu como um borrão entre a multidão da Praia do Calhau — cabelos pretos lisos, olhos intensos, usando uma blusa listrada em tons quentes. Seus passos eram leves, mas decididos, como se conhecesse cada grão de areia daquele lugar. Jemeson, curioso e encantado, não conseguiu tirar os olhos dela. Naquela mesma noite, à meia-noite em ponto , enquanto tocava sua música solitária, a campainha tocou. Quando abriu a porta... era ela. Galena. — “Ouvi sua música da rua… você permite companhia?”, disse ela, com um sorriso que carregava luz e mistér...
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