Imagem de satélite mostra danos na usina de Fukushima
A usina nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, sofreu na noite desta segunda-feira (manhã de terça no Japão) uma nova explosão - a terceira desde que foi danificada pelo terremoto, há quatro dias.
Segundo autoridades japonesas, a explosão ocorreu no reator 2, que os engenheiros tentavam estabilizar, já que outros dois nucleares já haviam sofrido explosões.
Ainda não foi divulgado a causa do acidente, mas há indícios de que o impacto foi menor do que nas outras explosões. Funcionários foram retirados.
Na manhã desta segunda-feira, uma explosão no reator número 3 da usina, deixou 11 feridos, um deles em estado grave. A explosão foi sentida a 40 quilômetros da usina e fez com que uma imensa coluna de fumaça tomasse o local.
Radiação
Já a primeira explosão ocorreu no sábado, quando o reator 1 teve problemas. Desde então, cerca de 185 mil pessoas foram retiradas de um raio de 20 quilômetros da usina e 22 estão sob tratamento por exposição à radiação.
As explosões foram precedidas por problemas no sistema de resfriamento dos reatores, que pararam de funcionar em consequência do terremoto.
Segundo a agência de notícias Kyodo, houve elevação dos níveis de radiação após o acidente de terça-feira.
As explosões em Fukushima causaram preocupação em diversos países do mundo com suas próprias instalações nucleares.
Os governos da Índia, Alemanha, Suíça e Áustria também anunciaram mudanças em seus programas nucleares.
Desabrigados
Milhões de pessoas nas áreas mais afetadas pelo terremoto na região nordeste do Japão permanecem sem água, comida, eletricidade e gasolina há quatro dias. Muitos também sofrem com as baixas temperaturas do inverno.
Segundo a Kyodo, mais de 500 mil pessoas estão desabrigadas.
Uma gigantesca operação foi posta em marcha para resgatar os milhares de mortos e desaparecidos no terremoto e no tsunami.
A repórter da BBC Rachel Harvey disse que o cenário em Minamisanriku é de extrema destruição e que é improvável que haja muitos sobreviventes.
A agência Kyodo afirmou que 2 mil corpos foram encontrados na região administrativa de Miyagi nesta segunda-feira. Segundo a TV pública NHK, mil corpos teriam sido encontrados na península de Ojika e mil em Minamisanriku.
Com isso, o total de mortos no desastre pode ultrapassar 10 mil, segundo estimativas.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, disse que o desastre mergulha o país "na crise mais grave desde a Segunda Guerra Mundial".
Estimativas preliminares elevam os custos de recuperação da tragédia em dezenas de bilhões de dólares - um forte golpe para o país, em um momento em que a economia mundial dá sinais de retomada. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
estadao.com.br
A usina nuclear de Fukushima Daiichi, no Japão, sofreu na noite desta segunda-feira (manhã de terça no Japão) uma nova explosão - a terceira desde que foi danificada pelo terremoto, há quatro dias.
Segundo autoridades japonesas, a explosão ocorreu no reator 2, que os engenheiros tentavam estabilizar, já que outros dois nucleares já haviam sofrido explosões.
Ainda não foi divulgado a causa do acidente, mas há indícios de que o impacto foi menor do que nas outras explosões. Funcionários foram retirados.
Na manhã desta segunda-feira, uma explosão no reator número 3 da usina, deixou 11 feridos, um deles em estado grave. A explosão foi sentida a 40 quilômetros da usina e fez com que uma imensa coluna de fumaça tomasse o local.
Radiação
Já a primeira explosão ocorreu no sábado, quando o reator 1 teve problemas. Desde então, cerca de 185 mil pessoas foram retiradas de um raio de 20 quilômetros da usina e 22 estão sob tratamento por exposição à radiação.
As explosões foram precedidas por problemas no sistema de resfriamento dos reatores, que pararam de funcionar em consequência do terremoto.
Segundo a agência de notícias Kyodo, houve elevação dos níveis de radiação após o acidente de terça-feira.
As explosões em Fukushima causaram preocupação em diversos países do mundo com suas próprias instalações nucleares.
Os governos da Índia, Alemanha, Suíça e Áustria também anunciaram mudanças em seus programas nucleares.
Desabrigados
Milhões de pessoas nas áreas mais afetadas pelo terremoto na região nordeste do Japão permanecem sem água, comida, eletricidade e gasolina há quatro dias. Muitos também sofrem com as baixas temperaturas do inverno.
Segundo a Kyodo, mais de 500 mil pessoas estão desabrigadas.
Uma gigantesca operação foi posta em marcha para resgatar os milhares de mortos e desaparecidos no terremoto e no tsunami.
A repórter da BBC Rachel Harvey disse que o cenário em Minamisanriku é de extrema destruição e que é improvável que haja muitos sobreviventes.
A agência Kyodo afirmou que 2 mil corpos foram encontrados na região administrativa de Miyagi nesta segunda-feira. Segundo a TV pública NHK, mil corpos teriam sido encontrados na península de Ojika e mil em Minamisanriku.
Com isso, o total de mortos no desastre pode ultrapassar 10 mil, segundo estimativas.
O primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, disse que o desastre mergulha o país "na crise mais grave desde a Segunda Guerra Mundial".
Estimativas preliminares elevam os custos de recuperação da tragédia em dezenas de bilhões de dólares - um forte golpe para o país, em um momento em que a economia mundial dá sinais de retomada. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.
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