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Mundo animal (sapo-pingo-de-ouro)

terça-feira, janeiro 29

 
SAPO-PINGO-DE-OUROBrachycephalus pernix
Família: Brachycephalidae
TAMANHO: 11 mm (macho)

LOCAL:  Serra do Mar da região norte de Santa Catarina.

Está adaptado para viver somente nas partes mais altas da serra do Mar que freqüentemente ficam encobertas pela densa neblina que molha o ambiente, ocasião quando eles ficam ativos, durante o dia. Porém, raramente se expõem.


 ESTRATÉGIA DE REPRODUÇÃO:

Os anfíbios desta família não apresentam a fase de girino aquático, como a maioria. A reprodução se dá por desenvolvimento direto, fora da água, isto é, os sapinhos nascem já na forma adulta a partir dos ovos depositados embaixo das folhas, galhos e troncos das árvores caídas, em decomposição, no chão da floresta.

Após seis anos de busca. É a primeira vez que se tem registro da espécie na região. Natural da Mata Atlântica,  existem registros de sua ocorrência no Espírito Santo e Rio de Janeiro.
Germano, um dos fundadores de uma ONG dedicada à proteção dos sapos, o Instituto Rã-bugio para Conservação da Biodiversidade, explica que o pequeno sapo é muito barulhento e seu coaxar é identificado durante o dia, ao contrário dos demais sapos. "Eles procuram se esconder em ambientes úmidos, e esse exemplar que encontramos estava embaixo de uma camada de folhas secas", disse.
Batizado de "sapo-pingo-de-ouro", por causa de sua cor dourada e tamanho, o minúsculo anfíbio foi devolvido à natureza depois de fotografado. O ambientalista ressalta que, infelizmente, a espécie está seriamente ameaçada de extinção. "Com o desmatamento, está cada vez mais complicado encontrá-lo", lamentou. "Sua sobrevivência está por um palito de fósforo".

Os anfíbios dessa família não apresentam a fase de girino aquático, como a maioria. A reprodução se dá por desenvolvimento direto, fora da água, isto é, os sapinhos nascem já na forma adulta a partir dos ovos depositados embaixo das folhas, galhos e troncos das árvores caídas, em decomposição, no chão da floresta.
O próximo passo dos ambientalistas é tentar o registro oficial do minúsculo sapo nos Estados Unidos. Germano não quer registrar o sapinho no Brasil, pois aqui é necessária a coleta no animal. Em 2000, o instituto Rã-Bugio registrou nos Estados Unidos a existência da rã-marrom, um anfíbio que costuma ficar enterrado no chão da floresta.
Redação Terra
 
 

 
 
 

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